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Relíquia - A Mão de Vecna

Raramente pronuncia-se o nome Vecna, e mesmo então apenas nos mais baixos e aterrorizados tons, já que as lendas dizem que a sombra deste que foi o mais poderoso dos liches ainda vaga pelo mundo.

Relíquia - A Mão de Vecna

Pouco se sabe deste ser, exceto que ele um dia encontrou seu fim em um terrível incêndio — ou pelo menos que seu corpo físico foi destruído. Ainda assim, correm boatos que uma mão (e talvez um olho) sobreviveram a esta destruição.

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Estes boatos creditam estranhas e poderosas habilidades à Mão de Vecna, ainda impregnada com o espirito insaciável de Vecna A descrição da Mão varia muito entre pequena ou grande, mas todos concordam que o membro está seco e enegrecido, como se pertencesse a um corpo queimado.

A primeira aparição da Mão de que se tem notícia foi durante a Insurreição dos Yaheetes, 136 anos após a morte de Vecna. Com a queda de Paddin, o Fútil, líder do clã, a Mão aparentemente desapareceu.

Durante o reinado de Hamoch de Tyrus, a mão foi descoberta pelo pescador Gisel. Durante várias décadas, ele a guardou como uma curiosidade, até que foi assassinado por seu irmão, que roubou o artefato. O irmão foi emboscado no caminho de Tyrus, e a Mão ficou em posse de um fora-da-lei chamado Mace.

A lenda diz que, com um único aceno da Mão, Mace derrubou os portões de Tyrus e levou a peste à família real. Contam-se várias histórias sobre como ele passou uma noite no quarto real, onde foi visitado pelo espírito de Vecna. Mace certamente mudou, já que no dia seguinte deu ordens para a execução de seus seguidores, apenas para apaziguar aquela sombra furiosa.

Durante os 100 anos do reino de Mace, a cidade de Tyrus cresceu em poder, mas ficou com uma péssima reputação, sendo conhecida como o Matadouro das Costas do Oeste. Mace (agora chamado Vecna, o Segundo) foi morto por um assassino yemishita, quando o poder da Mão inexplicavelmente falhou.

Desde aqueles tempos, a Mão apareceu brevemente em vários lugares diferentes. A maioria das lendas acerca dessas aparições é infundada, mas a corrupção do Rei-Paladino de Miro é um caso bem comprovado. Imprudentemente afixando a Mão ao próprio braço, o Rei-Paladino descobriu — tarde demais — que não conseguia mais removê-la de si, e o tal artefato acabou destruindo-o.


Para funcionar, a Mão deve ser colocada sobre o toco de um braço, ao qual ela fixa-se instantaneamente. Agarra com uma força tremenda (Força 19, mas sem bônus na jogada de ataque ou dano). No início, a mão parece útil e inofensiva, mas dentro dela habita parte do espírito maligno de Vecna. Gradualmente, seu dono começa a acreditar que é Vecna. Personagens bons tornam-se sádicos e malignos; personagens malignos tornam-se a encarnação da corrupção, e acabam voltando-se contra seus amigos e aliados.

Poderes sugeridos para a Mão incluem: raio da morte (sem teste de resistência uma vez por dia), Causar Doença (uma área de 30 x 30 metros, 2 vezes por dia), Animar os Mortos (1/dia), Escuridão (conforme desejado), proteção +2, Teia (1/dia), Desintegração (1/ dia), Regeneração 2 pontos de vida por turno, Relâmpago (12 ciados, 1 /dia) e Parar o Tempo (uma vez por semana).

Além do fato da Mão ser corruptora, ela também traz os seguintes perigos: o artefato não pode ser removido, a menos que se corte fora o braço; e aqueles que virem a Mão irão cobiçá-la, tentando tomá-la de seu dono atual. Por último, a Mão prevê o momento da morte de seu dono, e seu poder falhará exatamente naquele momento.
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