3° SESSÃO DUNGEON WORLD
Nessa 3° sessão infelizmente não contamos com a presença de um dos jogadores. O Paladino ficou com um destino incerto dentro ...
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Nessa 3° sessão infelizmente não
contamos com a presença de um dos jogadores. O Paladino ficou com um destino
incerto dentro desse nosso capitulo. Esperamos realmente que ele jogue a
próxima aventura para que o pior não se concretize. E sim? Estou tentando
escrever as sínteses com menos de 3500 palavras.
3° Sessão
(AS AMAZONAS)

—Mais olha só que sorte a minha.
—disse ela. —Se não é o próprio Black Falcon em pessoa. Nem pensem em levanta,
ou esse aqui morre.
—Quem é essa mulher Hawke? Você
conhece? —indagou Thor.
—Mulher eu não te conheço. O que
quer comigo?
—Então acertei em cheio. Você
realmente é ele. Parece que suas façanhas o precedem, mais olhando daqui não
parece grande coisa.
Hawke e o Bárbaro se levantavam
rapidamente quando notaram a aproximação de outras armadas.
—Nissa. O que esta fazendo? Bem
sabe que o Vale das Termas e neutro e não atacamos homens em desvantagem.
—disse olhando para o Guerreiro e Paladino que estavam sem armadura já que
acabavam de levantar.
Elas estavam sujas de sangue como
se tivessem tido uma batalha a noite ou naquela manha, não sabiam dizer,
provavelmente tinham dormido mais que deviam. Ela olhou bem para Hawke e
escamou.
—Pelos Espíritos da floresta!
Black Falcon?
—Parece que você também me
conhece. Então sabe do que sou capais. Espero que se expliquem. —disse em tom
ameaçador
—Correção. Conheço o nome do
homem que leva essa espada e o irmão dele. Um grande guerreiro devo dizer. — e
todas balançaram a cabeça em sinal positivo se entreolhando.
Após o clima ficar ameno ela
contou que todos os povos de varias raças e reinos estavam se juntando a leste
em uma fortaleza chamada Aliança de Ferro a fim de se preparar para o combate
eminente das forças do Norte. O irmão de Hawke estava entre eles. Elas
mostraram o elmo de um dos cavaleiros da Rainha de Gelo e disse que tinham
matado todos nessa madrugada, sem baixas. Contou que sabiam que eles estavam a
servido de Leide Hannah a qual tinha uma rixa com as amazonas deis que essas
mataram seu marido há uns dois anos atrás. Pediu que eles se juntassem a causa
mais eles ainda estavam em missão. Sonja era uma líder sabia e pediu que eles
persuadissem a Leide a esquecer das desavenças e mandar um destacamento para o
Leste a fim de ajuda-los na contenção das forças da Rainha do Gelo. Algo maior
que eles estava vindo, e todos deveriam se juntar. Pediu que entregasse um
pergaminho a ela caso resolvesse esquecer aquilo tudo. O Guerreiro perguntou
por que elas mesmas não entregavam mais essas também estavam em missão e não
sabiam se os orcs do domínio à frente estavam em trégua como os demais. Fora
isso elas achavam Leide Hannah Pussy uma traidora e só estavam fazendo isso em
nome da Aliança de Ferro. Hawke disse que não seria problema e se ambos estavam
em missão deveriam se separa.
—Pois bem. Se ela aceita entregue
o pergaminho e vá ate nossos domínios que ela sabe onde ficam. Apresente o
pergaminho e a trégua será selada. Encontraremos vocês um ou dois dias depois
que chegarem lá.
Elas se afastaram e procuraram
umas das termas próximas e sem nenhum pudor entraram nas quentes águas nuas.
Duas delas apareceram de cavalo pelos francos e os deixaram com eles juntamente
com algum mantimento. Eles perceberam que se elas quisessem eles acordariam nos
portões da morte sem nem mesmo saber o que tinha acontecido. Eles vestiram as
armaduras e se retiraram deixando o quente Vale com as belas amazonas para
traz.
Os três dias passaram e eles
voltaram ate os domínios orcs. Esses já estavam fazendo formações montados e em
seus lobos gigantes, outros corriam de um lado para outro enchendo carroças não
pareciam se importa com a presença dos três. O velho orc de antes veio sorrindo
balançando a cabeça. Ao lado dele estava uma criatura que Hawke havia ouvido
falar apenas em contos de bardo. Eram chamados de povos da floresta, tinham
chifres e a parte inferior do corpo lembrava a de um bode.
—Então vocês sobreviveram
humanos. Devem ser realmente grandes Guerreiros.
—Unira nossas forças com Leide
Hannah para enfrenta a Rainha de Gelo?—perguntou Hawke.

—Você não seria O Quebrador de
Ossos?—Perguntou Karont para Thor Bijorn.
—Eu quebro muitas coisas,
incluindo ossos. —e deu uma grande gargalhada.
—Então é você que ela procura.
Ela estaria aqui se soubesse que já esta no Norte.
—Ela quem homem..., coisa..., ou
seja lá o que você é?
—Você saberá quando a vir. —disse
rindo. —Ela é de minha raça e carrega um martelo.
—Então aqui nos separamos
humanos. Meu clã e eu estamos de partida. Que nossos caminhos voltem a se
cruzar em uma batalha gloriosa contra a Rainha do Gelo.
Eles ainda caminharam alguns dias
ate chegarem à cidade de Káchima. O mesmo ar mórbido estava no local. Dessa vês
eles viram algumas gaiolas com pessoas moribundas do lado de fora dos muros.
Quando indagaram alguns diziam que eram ladroes outros delatores e alguns
poucos traidores. Chegaram aos portões do castelo e os guardas perguntaram por
Samuel que não tinha voltado. Ao explicar que esse avia sido morto alguns
guardas sentiram pena do amigo, mais Black Falcon disse; “Não sintam pena dele.
Ele morreu bravamente cumprindo com seu dever. Vocês conhecem uma melhor forma
de morrer?”. Eles balançaram cabeça e deixaram eles entra. Esperaram mais ou
menos uma hora ate poderem falar com Leide Hannah. Eles entraram no salão e
encontraram-na sentada agora em seu trono com um baú a seus pés.
—Que bom que voltou em segurança
Hawke. O que aconteceu?
Após conta o ocorrido ele mostrou
o elmo e a espada do comandante que foi checada por um dos guardas.
—Uma lamentável perda, mais como
prometido aqui esta o pagamento de vocês. —e com um gesto de mão um dos guardas
pegou o baú e levou ate eles abrido. O Bárbaro fez questão de aliviar o peso do
pobre guarda retirando baú de suas mãos.
—Encontramos também umas amazonas
no local. Elas dizem ser do lado de cá.
—Espero que vocês tenham tirado a
vida delas também. Poderia ate lhes da um extra por isso.
—Não, elas fazem parte da Aliança
de Ferro e querem que Leide Hannah junte-se a elas. Esquecendo assim o passado.
—Gostaria de fazer parte da
aliança mais se mandarmos soldados as que ainda estão aqui poderão nos atacar e
não terei como protege meu povo.
O Paladino que ate agora estava
quieto falou.
—Minha Leide elas querem fazer
uma trégua com Káchima. Esquecer o passado e pensar no futuro a fim de
enfrentar a Horda eminente que chegara do Norte. Caso aceite elas deram um
pergaminho de salvo-conduto e pedem que seus mensageiros o levem e digam sua
decisão. Eu mesmo faço questão de acompanha-los para garanti suas seguranças.
—E quem garantira a sua? — ela
respondeu. —Mandarei um pequeno e seleto contingente com você assim elas não
acharam que é um ataque ou algo do gênero. Agradeço-lhe Paladino. —mostrando
que apesar de não conhece-lo reconheceu o símbolo heráldica no peito de sua
armadura como sendo de um cavaleiro sagrado.
Na manha seguinte Erik saiu
escoltado pelos cavaleiros. Hawke ainda não acreditava que seu irmão havia se
juntado a causa. Ele era fraco e covarde, sempre preocupado com a fazenda dos
pais. Muito embora já fizessem mais de três anos que não os via. Nesses
pensamentos viu uma criança de seus quatro anos correndo pelo pátio do castelo
se escondendo do pajem. Curiosamente Hawke achou muito parecido com seu irmão.
Quando o rapaz que corria atrás dele o chamou de; “Lorde Tebas” Hawke sentiu um
desconforto, Tebas era o marido de Hannah. Porem a idade e as feições
familiares, Hawke fez contas e começou a pensar que talvez ele pudesse ter
deixado muito mais que uma amizade em Káchima. À noite eles comeram e beberam
muito bem, alguns guardas estavam apreensivos, outros excessivamente alegres.
Hawke deixando se levar pelo vinho tentou levantar a moral.
—Não temam meus amigos. Tudo
acabara bem com as amazonas. Durmam tranquilo.
—Mais durmam com um olho aberto.
Ouvi dizer que elas tem uma faca e gostam de corta coisas entre as pernas dos
homens.—disse Thor rindo pegando uma garrafa de vinho e saindo do local.
—Ele esta brincando. Amanha tudo
acabara bem, vocês estarão em paz novamente.
—Sim. —respondeu um deles.
—Depois dessa noite aquelas putas nunca mais vão nos encher novamente.
Ao ouvi isso um dos guardas foi
ate o soldado que havia bebido e fado demais e o retirou dali. A mesa foi se
esvaziando envolta de Hawke sem que esse percebesse o ocorrido. Só estava
pensando no garoto e se realmente poderia ser o filho dele. Não entendia direito
porque isso agora, já que nunca se importava com o que acontecia com as
mulheres que se deitou no decorrer de sua vida. Talvez fosse a lembrança de seu
irmão e seus pais. Uma lembrança familiar que de certa forma fez com que ele
sentisse falta de uma família que fosse realmente sua. Entregue a esses
pensamentos inebriados pelo álcool, ele se levantou e resolveu ir ate onde os
aposentos de Leide Hannah.
Do lado de fora Thor Bijorn
atravessou os portões do castelo que davam para a cidade. Os guardas nem
fizeram menção de para o enorme bárbaro que vez ou outra cambaleava enquanto
dava um gole na garrafa de vinho em sua mão. Ele sempre se sentia meio
forasteiro, mesmo quando as pessoas não lembravam isso a ele e apesar de gostar
de uma boa bebida e comida, por vezes ele se afastava de convenções do mundo
civilizado.
Caminhou por aquela cidade onde o medo poderia ser sentido. No
inicio achou ser com ele mais andando mais um pouco viu também dentro do
castelo muitas daquelas gaiolas. Corvos tiravam nacos de carnes de corpos já em
putrefação outras tinham esqueletos e em outras pessoas tão fracas que ele não
tinha certeza se estavam vivas ou mortas. Mais uma das gaiolas chamou sua
atenção pairando acima dele estava uma mulher daquela tribo de amazonas que mesmo
estando fraca cuspiu em sua direção.
—Parece que a puta da Leide
Hannah deixou um de seus cãezinhos sair.
—Do que esta falando mulher. Por
acaso quer que eu acabe com seu sofrimento?
—Não. Prefiro morrer definhando
aqui e servindo de comida para os corvos que pedi algo para um traidor.
—Por que me chama assim mulher?
Depois dessa noite terá paz entre os dois povos. Suas irmãs mesmo nos pediram
para ser porta voz da trégua entre vocês. —respondeu indignando Thor pelas
aquelas injustas acusações. Nunca entendia muito bem os modos da politica e
diplomacia. O modo da lamina de matar, pilhar e destruir lhe era muito mais
familiar. Entretanto ele confiava no discernimento de seus amigos e tinha a
nítida convicção que não tinha feito nada de errado.
—Pelos Espíritos da floresta! De
todos os homens que tinham que parar aqui tinha que ser um com pouca
inteligência. Você não percebe que ela ira nos trair? Não viu o número de
guardas que saiu para um simples acordo diplomático? Será um massacre. Solte-me
e mede um cavalo para que eu possa avisar minhas irmãs.
Talvez fosse pelo efeito do
álcool ou ele fosse realmente burro para entender oque acontecia debaixo dos
panos da politica palaciana. Ele tinha que falar com Hawke. Ele sim saberia o
que estava acontecendo e poderia compreender melhor aquela informação. Ele
virou o cavalo e disse; “Não saia daí”.
—Covarde! Traidor! Eunuco! Não é
homem de verdade. Você não tem nada entre as pernas. —gritava a mulher enquanto
Thor se distanciava de volta para o castelo.
Demostrando claramente que ele
estava com sinais de embriagueis Hawke chega ao corredor do quarto de Leide
Hannan. Um dos guardas que já conhecia Black Falcon e percebendo seu estado foi
logo se aproximando e indagando do mesmo o que queria. Uma disputa de
diplomacia ocorreu entre ambos com Hawke atacando e o guarda gentilmente se
esquivando das ébrias palavras do Guerreiro. Por fim Hawke se deu por vencido
ao lembrar-se do seu passado quando servia, um bom soldado sempre cumpre uma
ordem superior. Ele balançou a cabeça positivamente se dando por vencido e
deixou o local. Parecia que aquela noite o passado estava lhe perseguido. Todas
as suas ações e escolhas anteriores estavam vindo à tona e nem o álcool
conseguia faze-lo esquece ou dar-lhe algum conforto.
Thor achou seu amigo andando
sozinho no pátio mais quando ia começar a falar esse despejou todas as sua
duvidas sobre o possível filho. Ele escutou tudo pacientemente dando goles em
sua garrafa e quando Hawke finalmente acabou e olhou para ele esperando algum
conselho esse só conseguiu rir. Thor nunca pensou nas sementes que havia
plantado nas mulheres que conhecera, possivelmente alguma deva ter germinado
mais ele não se importava com esse tipo de coisa. Antes que seu amigo se
ofendesse contou a suposta historia da traição. O Guerreiro lembrou que o Paladino
estava com eles e não deixaria que nenhuma injustiça acontecesse. Bijorn
percebeu que seu amigo estava mais bêbado que ele em cogitar nas habilidades de
Erik para esse tipo de coisa. Geralmente ele não se importaria com os jogos de
poder dos homens do Sul mais como envolvia uma tribo parecida com a sua ele
iria a fundo nessa historia.
—Estou com você, mais não sabemos
como chegar aos domínios das amazonas Bijorn.
—Mais eu sei quem sabe. Vamos
pega os cavalos. —e saíram em direção à gaiola da amazona.
La chegando eles ainda tiveram que
ouvi varias ofensas, algumas ate o Guerreiro nem sabia o real significado mais
pela entonação e a cara de Bijorn não eram coisas boas. Ela não acreditou a
principio na ajuda deles, achou que era alguma armadilha mais no fim resolveu
arrisca para salva a vida de suas irmãs. Pediu um cavalo só para ela, pois se
recusava ter que dividi um com eles. Cansado daquela conversa e pensando na
remota possibilidade de ter sido traído por Leide Hannah Black Falcon gritou; “Basta”!
E com sua espada abriu rapidamente a gaiola fazendo com que a mulher caísse
sentada no cavalo a frente do Bárbaro. Apesar da obstinação da mulher Thor
percebeu que ela estava magra e fraca. Seus ombros e braços estavam mais finos
que o normal e ela tremia de frio. Ele perguntou seu nome e ela respondeu que
era Lamina, então ele esticou seu manto sobre ela para aquecê-la e essa tomou
dele o odre e deu uns goles. Saíram da cidade sem chamar a atenção e cavalgaram
rápido seguindo os rastos deixados por um numero realmente grande de cavalos.
O sol já tinha nascido e a
amazona achou prudente eles irem numa rota alternativa que ladeava os domínios
para evitar encontra os cavaleiros de frente. O terreno era mais fechado mais
foi possível segui a cavalo. Uma meia ora depois eles ouviram um grande numero
de cavalos se afastando a galope pela trilha principal e temeram pelo pior.
Quando chegaram ao local eles ficaram surpresos por perceber que era um antigo
forte de pedra construído há muito tempo. Possivelmente um dos primeiros fortes
de um ponto avançado de Káchima ou outra cidade antes de serem engolidos pela
floresta e reivindicado pelas amazonas. Subiram por uma escada de pedra
escondida lateralmente por onde era possível ver o lado de dentro. A quietude
do lugar e a falta de sentinela fazia a garota subi mais rápido, ate que no
topo ela viu. O pior havia acontecido.
Da parte de cima era possível ver
todas mortas, alvejadas covardemente por flechas em varias partes do corpo. No
portão viram o paladino com a cara no chão em uma poça de sangue. A amazona deu
um grito tão forte que ecoou por vários quilômetros dentro da floresta fazendo
as aves voarem, então desmaiou sendo amparada por Bijorn antes que caísse.
Desceram e viram que seu amigo estava logo na entrada ainda com o pergaminho na
mão e uma adaga fincada covardemente em suas costas.
As primeiras amazonas
estavam com mais flechas mais em geral as outras estavam com uma apenas. Ao
observa os ferimentos e cheira uma das pontas de flecha viram que todas estavam
envenenadas. Foi o ato mais covarde que o Quebrador de Ossos já tinha visto.
Além da traição e não ter coragem de enfrenta-las frente a frente ainda usaram
veneno. Um ato vil e covarde concordou Hawke, e apesar de não ter coragem de
admitir não conseguia acreditar que Leide Hannah havia ordenado aquilo.
A garota acordou e mostrou onde
ficava os remédios para tratar Erik que milagrosamente ainda se agarrava a
vida. Sua cota de malha tinha absorvido o impacto mais ele tinha perdido muito
sangue e não sabiam se ele conseguiria sobreviver. Reuniram depois os corpos
lado a lado retirando as flechas. Uma trompa soou na parte da tarde e Lamina
correu para abri os portões para as amazonas que chegavam. A visão de suas
irmãs enfileiradas e mortas fez com que algumas delas entrassem em fúria e
fosse atacar Hawke e Thor. O Guerreiro nem sacou a espada, apenas desviava os
golpes com seu escudo, sentiu ele trinca tamanha a força do impacto do machado.
Uma estava com espada e o acertou no peito fazendo sua armadura faísca com a
passagem rápida daquela lamina. Bijorn desviou o ataque de uma levantando seu
martelo mais a outra foi mais rápida e cravou em seu peito a lamina. No reflexo
sem martelo já vinha baixando sobre a cabeça da mulher mais seus olhos se encontraram
e ele sessou seu movimento. Foi por dor, mais não a dor da lamina em seu peito.
Foi por raiva, mais não pelo golpe que tinha levado. Foi por ódio, mais não
pela amazona. Os três sentimentos que ele conhecia muito bem e via claramente
nos olhos daquela mulher, os quais ele também compartilhava naquele momento.
—Parem! Eles não são culpados.
—gritou Lamina. E todas pararam e olharam para sua líder que ainda estava
parada tentando entender aquela sena.
Bijorn caiu de joelhos quando a
lamina saiu de seu corpo jorrando sangue no rosto da mulher. Hawke foi ajuda-lo
e o levou para tratar do ferimento. À noite depois das explicações elas
construíram uma enorme pira no pátio e cremaram as irmãs. Seus rituais fúnebres
envolviam lutas de espada com sangue, sacrifícios de cavalos e banhos com o
sangue. Para Black Falcon era tudo
muito... bárbaro, mais para Thor fazia um total sentido. No dia seguinte todas
queriam vingança e atacar Káchima e matar a traídora e extirpa toda a sua
linhagem do mundo. Hawke falou da criança e de suas suspeitas mais mesmo essas
não foram levadas em consideração. Thor chamou seu amigo e disse.
—Podemos atacar o castelo,
matamos todos que não quiserem se unir a nos. Libertamos o povo e tomamos o lugar.
Conforme ele ia ouvindo seu amigo
ele sentia algo diferente, era como se o tempo parasse e ele revisse cada cena de
Káchima com mais atenção deis do primeiro dia que chegaram. O medo das pessoas,
a apreensão dos soldados, a felicidade de Samuel ao lembra-se de um passado que
para os soldados parecia distante. A frieza de Hannah, o cuidado de alguns
soldados embriagados serem tirados de perto deles, as gaiolas com pessoas do
lugar e acima de tudo a dedicação do bom soldado a cumpri a ordem dada pelo seu
superior. Ele sentia aquela inspiração superior, percebeu mesmo eles não
gostando do novo modo de governo iriam lutar ate a morte.
—Não meu bravo amigo. Existem
coisas que fogem ao seu conhecimento por não ter servido a um Lorde ou força
militar. Ela se chama honra. E mesmo eu querendo honrar as amazonas traídas
covardemente apenas dor encontrará se tomarmos esse caminho.—e Thor se calou ante
ao argumento de Hawke e olhou para a líder das amazonas.
(...) Muitos nomes entraram para historia durante as batalhas da
Aliança de Ferro incluindo a líder das Amazonas, Sonja. Sua liderança e
façanhas com seu garanhão negro durante a batalha do Vale e Gelo é recontada
ate hoje envolta das fogueiras dos povos bárbaros, em frente das lareiras de
tavernas ou mesmo nos grandes salões dos Nobres e Reis. Mais seu maior feito
foi abrandar a fúria em seu coração e seguir em frente.
Do Livro Aliança de Ferro
De Adamaduro San, Bardo e Menestrel.
—Existe algo maior que nossa
vingança. A sobrevivência das raças do mundo depende de cada individuo e não
podemos da ao luxo de pensar em nos mesmas. Leide Hannah terá o que merece,
pode não ser hoje ou amanha. Mais tenho fé nos Espíritos das Florestas ou mesmo
os seus Deuses não deixaram essa vil traição passar em branco. Quem planta
chuva colhe tempestade. Deixem que ela fique com essa terra maculada pelo
sangue da traição e que se engasgue com a própria culpa. —e após uma longa
pausa completou. —Arrumem as coisas. Vamos para o Leste.
FIM DA 3° SESSÃO